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Dorme mal? Pode ser o colchão; saiba como escolher o ideal para você

 

"Nem duro, nem mole demais. O colchão deve ser firme e flexível, ao mesmo tempo ser confortável e dar a sustentação necessária para suportar todo o peso do corpo. O colchão ideal exerce uma pressão correta no corpo sustentando o mesmo em toda a sua extensão tornando o ato de dormir muito mais agradável e apropriado"    Uma pessoa passa praticamente 1/3 de sua vida dormindo. O período de repouso é fundamental para o relaxamento dos músculos. Dormir bem e corretamente é uma necessidade fisiológica e tão importante quanto fazer exercícios físicos e ter uma alimentação adequada, pois é quando o corpo restabelece o seu equilíbrio.

Uma noite maldormida pode acarretar:

 

- Olheiras;

 

- Mau-humor; 

 

- Dificuldade de concentração;

 

- Reduzir a eficiência do sistema imunológico;

 

- Alterar o equilíbrio hormonal; 

 

- Ocasionar maior probabilidade de estado pré-diabético, obesidade, depressão, ansiedade e dificuldade de cognição.

 

O sono é revigorante, restabelece o organismo dos desgastes diários, recuperando a energia.

 

Uma das principais queixas relacionadas à má qualidade do sono é o conforto proporcionado pelo colchão. A maioria das pessoas não dá muita importância a isso.

 

Existem fatores determinantes que fazem diferença na escolha do colchão. A principal delas é que o colchão precisa estar de acordo com o seu biótipo. O colchão deve propiciar conforto para acomodar ombros e quadril de forma igual. É importante testar o colchão sempre que for efetuar uma compra e observar o selo de qualidade. 

 

É fundamental verificar o tipo de "recheio" do colchão, ou seja, de quantas camadas de espuma ele é feito, quanto mais espuma tiver, melhor. Se de mola, as molas ensacadas reduzem a vibração ao longo de toda a superfície do colchão. A largura, densidade e comprimento também são importantes.

 

Cada indivíduo tem uma preferência própria, alguns preferem colchões firmes, outros macios, cada tipo de molejo e densidade oferece um grau de firmeza diferente. No entanto, nos colchões de espuma a liberdade de escolha fica limitada ao fator peso, que é determinante para esse tipo de produto. Já os colchões de molas permitem uma maior liberdade de escolha.

 

Densidade muito macia deve ser evitada

 

Um colchão com densidade muito macia não apresenta a resistência necessária para a sustentação do corpo, causando desconforto, distensão e compressão no sistema vertebral. A permanência na postura inadequada submete o corpo a uma sobrecarga mecânica, que pode originar síndromes dolorosas, provocada pelas tensões das cadeias músculoesqueléticas.

 

Nem duro, nem mole demais. O colchão deve ser firme e flexível, ao mesmo tempo ser confortável e dar a sustentação necessária para suportar todo o peso do corpo. O colchão ideal exerce uma pressão correta no corpo sustentando o mesmo em toda a sua extensão tornando o ato de dormir muito mais agradável e apropriado.

 

Considere que mudemos de posição de 35 a 60 vezes por noite, o que faz com que a escolha de um colchão seja uma atitude de grande importância. Como mudamos constantemente de posição, isso auxilia a "marca" do formato do corpo se o colchão for ruim e nos colchões semiortopédicos e ortopédicos isso não acontece, ou demora muito a acontecer.

 

Existem colchões ortopédicos, magnéticos, de água, infláveis, espuma, viscoelástico e os chamados normais, cujas densidades variam de acordo com o tipo de enchimento.

 

Qual melhor hora para trocar o colchão?

 

Verifique a garantia de seu colchão. Todo colchão que expira a garantia perde suas propriedades físicas.

 

Forro

 

O forro é parte integrante do colchão e junto com o lençol mantém a higiene e aumenta o conforto. Um bom forro absorve a umidade desprendida do corpo e espalha-a na superfície. A umidade da transpiração é absorvida pelos materiais utilizados no forro. .

 

Nosso corpo pode carregar-se de carga elétrica, mesmo quando dormimos e nos mexemos e friccionamos o corpo nos tecidos dos lençóis, pijama, etc. Esse fenômeno por si só é praticamente inofensivo, mas influencia o sono. Se a tensão não for eliminada do corpo, ficamos mais nervosos, agitados e sob tensão. 

É importante que o corpo possa descarregar essa tensão, é justamente isso que fazem alguns tecidos. Esses fios atraem a eletricidade estática e expelem-na no ar. Assim o sono torna-se mais profundo e o repouso mais reparador.

 

Juliana Prestes Mancuso Fisioterapia

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